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25 de dez. de 2014

The 100

The 100 é uma série da The CW, baseada em um livro de  Kass Morgan, o primeiro de uma série (The 100; Day 21 e Homecoming).

A história é uma ficção científica onde, após uma guerra nuclear, um grupo de pessoas formou uma colônia no espaço, já que o planeta Terra não é mais habitável devido aos altos níveis de radiação. Após 97 anos essa colônia chamada A Arca está em um estado precário e não conseguirá sustentar mais a vida. Em um ato de desespero, os comandantes mandam cem prisioneiros considerados "dispensáveis" para a Terra, afim de averiguar se o planeta se tornou habitável novamente. Os Cem, não só descobrem que o planeta é habitável novamente, como eles não são os únicos no planeta...



Lembro que comecei a assistir a série porque estava sem nada pra fazer. Se tratando de série da The CW, já se pode esperar uma produção bem voltada para os adolescentes assim como os demais shows do canal, como The Vampire Diaries, Arrow, Beauty & the Beast, Flash, Reing. O que mais distoa um pouco na grade da emissora é Supernatural. E foi isso que The 100 mostrou na primeira temporada.

A premissa de The 100 é interessante, mas a execução, o enredo, não foi bem feito. Só não desisti de assistir porque sou daqueles que quando começa uma coisa não consegue parar na metade. Além de muitas leis da física ignoradas, a construção da maioria dos personagens não convence, o desenrolar dos eventos não tem consistência. Os Cem eram adolescentes que estavam presos por coisas simples, as vezes pelo simples fato de ter nascido (a Arca possui regras muito rígidas, uma delas é o controle de natalidade, onde os casais podiam ter apenas um filho), mas ao chegar na Terra, essas crianças se tornam uns rebeldes-terroristas sedentos de sangue e desordem, seguindo um líder que só tem atitudes sem o menor sentido.

Mas a série foi renovada para o segundo ano e 8 dos 16 episódios já foram transmitidos e, para minha surpresa, corrigiu tudo o que havia de errado na primeira temporada e elevou a história para outro patamar. 
Na segunda temporada, os que estavam na Arca conseguem vir para Terra (embora muitos morram na viagem) e descobrimos que existem vários "clãs" vivendo no planeta além dos que vieram do espaço. Muitas subtramas foram introduzidas, e as ações dos personagens ficaram mais coerentes, resultando num desenvolvimento mais convincente deles. 

O universo foi expandido, vários biomas são mostrados e cada um dos povos possui características diferentes, nota-se que cada um desenvolveu uma cultura diferente - o que dá mais verossimilhança. A produção ficou melhor: os figurinos, cenários, os efeitos visuais. Há momentos que dá pra lembrar que ali é o planeta Terra pós-guerra nuclear. 

Nem tudo são flores. Ainda existe várias falhas na história, a física parece ser esquecida em vários momentos e alguns absurdos, contudo, nada que você não possa fingir que não aconteceu e continuar assistindo. 

Pra quem quiser assistir alguma coisa nas férias, fica a dica: The 100. É só ter paciência para sobreviver à primeira temporada que a segunda faz valer a pena.

P.S.: Outra coisa legal na segunda temporada é que a série ganhou uma abertura (bem legal, a propósito).

CURTA: A Pequena Vendedora de Fósforos

Em comemoração ao Natal, lembrei desse curta dirigido por Martin de Thurah em parceria com a banda Sigur Rós, que é uma adaptação do conto A Pequena Vendedora de Fósforos, de  Hans Christian Andersen.

 A história se trata de sonhos e esperança de uma criança morrendo, e foi publicado pela primeira vez em 1845



Fonte: WIKIPEDIA

16 de out. de 2014

RESENHA: American Horror Story: Freak Show

Semana passada começou a nova temporada de American Horror Story. Diferente de The Walking Dead, que logo que o episódio saiu eu vim escrever uma resenha, para Freak Show eu esperei o segundo episódio sair para vir.

Em uma série de TV convencional, quando uma nova temporada estreia você já sabe mais ou menos o que esperar: você já conhece os personagens, já sabe como é cenografia, figurino, trilha sonora, já sabe do que os atores são capazes e tem até uma noção de como a história será. Mas American Horror Story não é uma série de TV convencional. Ela é uma série antológica: cada temporada é uma história nova, uma nova fotografia, trilha sonora, novos cenários e figurinos e os próprios atores estarão fazendo algo diferente. Em suma, cada temporada de American Horror Story é uma série única e por esse motivo hesitei em vir fazer a resenha de imediato justamente por ainda não ter uma opinião formada sobre a nova série (a.k.a. temporada).



A primeira temporada (em retrospecto chamada de Murder House) me prendeu. A segunda temporada, Asylum, elevou American Horror Story para o topo da minha lista de séries favoritas. Coven, a terceira temporada foi ótima em vários aspectos mas, em minha opinião, foi fraca em muitos outros.

Vou começar comentando sobre a sequencia de abertura. Desta vez a música tema recebeu uma nova mixagem, junto ao tema convencional foi acrescentado uma "música de carrossel". Ainda tenho pensamentos ambíguos sobre essa versão da música: ela tem o clima da temporada, mas a original tem uma pegada mais assustadora. Desta vez a abetura é feita em stop-motion e computação gráfica. Me lembrou um pouco o clip Insanity da banda Oingo Boingo. Sou mais tradicional e prefiro as partes em stop-motion, se a abertura fosse toda com essa técnica, sem o CG, o efeito teria sido muito mais forte. De início também a achei bastante sexualizada... mas depois de pensar um pouco, cheguei a conclusão de que American Horror Story tem essa conotação sexual em todas as temporadas. 

Freak Show parece ter pegado o que as temporadas anteriores tinham de melhor e costurar de forma coerente. Apesar de não ser claustrofóbica como Asylum, o quarto ano da série consegue ser pesado que nem ela. Usando trilha sonora de filmes de horror dos anos 50, as cenas sempre tem um clima pesado - as vezes isso chega a ser exagerado e em diálogos cotidianos a trilha sonora parece criar conflito aonde não tem. Em contra partida, Freak Show não abandonou a leveza que a temporada anterior tinha, até um certo humor ainda é presente e os espetáculos do circo ajudam a balancear o tom da série e tudo está orgânico. Você passa de uma sequência pesada para uma sequencia leve sem sentir uma ruptura (como eu sentia em Coven).

O que mais me incomodou em Coven era a história fragmentada. Alguns eventos aconteciam e eles não pareciam ter efeito na continuidade, não causavam consequencias. Alguém morria e os personagens não pareciam ser afetados por isso, parece que nem chegavam a ter conhecimento mesmo morando na mesma casa. Outro problema é que alguns personagens eram "esquecidos" em alguns episódios, os núcleos não cocatenavam. Parecia que os roteiristas tiveram uma porção de ideias e foram jogando elas no papel sem amarrar direito.

Freak Show não dá ponto sem nó. O show tem uma enorme quantidade de personagens, mas eles estão sendo apresentados aos poucos: no núcle principal fomos apresentados à Elza, Dimmy, Betty e Dot. Ao redor desses personagens orbitaram a Ethel Darling., Dandy e Gloria Mott e, por fim, o antagonista da temporada, o palhaço Twisty. No segundo episódio, foram apresentado Desiree Dupree e Dell Toledo. Mas a introdução desses novos personagens serviram para aprofundar os outros personagens que já haviam aparecido. A história está sendo desenvolvida de forma sólida, como uma coisa só e não como aquela história relaxada de Coven.

Uma coisa que está me incomodando um pouco é a ausência de flashbacks ou flashfowards. Todas as temporadas oscilaram entre "dois tempos": Murder House era no "presente" e tinha flashbacks no passado na casa. Asylum era no passado e tinha flashfowards no "presente" com o Bloody Face. Coven era no "presente" e tinha flashbacks no passado mostrando Leveau e Lalaurie. Freak Show até o momento apenas curtos flashbacks de coisas que aconteceram em semanas ou dias passados. Mas ao menos a história não se perdeu.

Da forma que está sendo feito, a curiosidade aumenta para saber sobre o que vai acontecer com os personagens e também o passado deles. Todos os personagens estão sendo construídos de forma a terem uma profundidade de abismo. Todos tem um lado bom e um lado ruim, tem seu lado freak e seu lado normal. O que aconteceu com Elza no passado? O que aconteceu com Twisty no passado? Sarah Paulson está incrível na caracterização de Betty e Dot - as gêmeas possuem personalidades distintas e ela retrata as duas de forma magistral.

O efeito visual na caracterização das irmãs está ótimo. No começo achei um pouco... estranho. É exatamente isso, ver duas cabeças em um corpo só causa estranheza dá um bug no cérebro e a gente chega a pensar que os efeitos estão ruins. Mas a verdade é que eles cumprem com o prometido de maneira bastante satisfatória.

Ainda preciso comentar sobre a fotografia e direção. Pela primeira vez as cores estão "vivas". Existe muita cor, muita luz, é um lado que a série ainda não havia explorado. A cenografia não foge muito do que se espera de um circo, mas a casa de socialite Gloria Mott é de tirar o fôlego. É um cenário visualmente requintado, amplo de uma forma a mostrar a fortuna da família Mott e, ao mesmo tempo, essa amplidão do cenário distancia os personagens reproduzindo a distância sentimental entre a mãe e o filho.

A direção do primeiro episódio coube ao Ryan Murphy (co-criador da série) e ele tem um estilo bastante... plástico. Ou melhor, cliché. O segundo episódio já é dirigido por Alfonso Gomez-Rejon, o diretor que mais se encaixa na direção da série (na minha humilde opinião). Rejon é ousado, movimenta a câmera livremente de maneira vertiginosa, escolhe ângulos incomuns, estiliza a iluminação, aproveita o cenário. Estou na torcida para que os demais episódios continuem sendo dirigidos por ele.

Freak Show está com todos os elementos para me fazer lembrar porque American horror Story está no topo de minhas séries favoritas. Estou ansioso no aguardo dos próximos episódios.

P.S.: De acordo com Ryan Murphy, nesses dois primeiros episódios já estão as dicas para o tema da sexta temporada. Hora de começar as especulações.

13 de out. de 2014

RESENHA: The Walking Dead - No Sanctuary

A série da AMC, The Walking Dead, retornou neste último domingo e bateu recorde de audiência, com 17,3 milhões de espectadores a quinta temporada chegou mostrando porque a cada ano que passa a audiência aumenta cada vez mais.



[CONTÉM SPOILERS]

Enquanto as temporadas anteriores tinham um lapso temporal entre elas, o primeiro episódio da quinta temporada, No Sancturary, começa exatamente onde o último episódio da temporada anterior havia parado e é ação do começo ao fim.

Na 4° temporada, os personagens são obrigados a sair da prisão onde estavam residindo e decidem ir ao Terminus, um local com promessas de segurança mas ao chegarem lá percebem que a promessa não era verdadeira, dando inicio ao arco das HQs com os caçadores e canibais. No Sanctuary toma uma direção diferente da HQ e não fica claro se a parte dos canibais vai se resumir apenas ao primeiro episódio ou se voltará no decorrer da temporada. De qualquer forma, é um início bastante tenso para o novo ano do show, inclusive uma espécie de easter egg para quem lê os quadrinhos - certamente quem lê os quadrinhos deve ter achado que Glenn iria conhecer Lucille antes da hora.

Com quase todos os personagens em um mesmo local o desenvolvimento deles poderia ficar comprometido, sem que cada um tivesse seu tempo em tela. Mas isso não aconteceu, os roteiristas foram felizes na decisão de mostrar todos personagens do Terminus como um só: O Grupo. Todos os personagens são uma célula de um organismo que é o todo. 

Enquanto isso, Tyreese é desenvolvido mostrando sua trajetória para superar um trauma (que eu não lembro o que causou e o episódio não se deu ao trabalho de recapitular). Mas a maior estrela é Carol. Carol não é mais a mulher frágil que apanhava do marido na primeira temporada, não é mais a mãe que chorava pela perda da filha da segunda temporada. Agora Carol é uma guerreira: luta, faz o que é preciso pra sobreviver. Sem dúvida ela é uma personagem que teve um ótimo desenvolvimento nesses 5 anos do programa. Beth ainda não apareceu e seu paradeiro é algo que todos estão ansiando saber.

The Walking Dead teve um bom retorno, um episódio bastante intenso - cheio de tensão e cheio de ação. Mas a série tem uma tendência de começar bem e depois estagnar em episódios cheios de enrolação para só mais para frente engatar de novo. Espero que desta vez todos os episódios consigam ser tão bons quanto o primeiro.

8 de out. de 2014

AHS: Freak Show videos mostram as aberrações

A nova temporada de American Horror Story começa hoje e durante a semana foram lançados vídeos mostrando as "aberrações", os atores com "deformidades" reais que compõem o elenco. Os depoimentos são bastante emotivos e inspiradores, são uma lição de superação contra uma sociedade que julga pelas aparências.


Rose Siggins

Mat Fraser


Erika Ervin

Jyoti Amge






3 de out. de 2014

Playlist da Semana #27

O blog voltou a ativa, aos poucos os acessos estão aumentando (obrigado pra quem visita o blog!) e o quadro Playlist da Semana continua firme e forte e chega a sua vigésima oitava edição. Dessa vez a playlist traz muitas canções de álbuns que foram lançados nesse quase-um-ano que as coisas ficaram paradas por aqui e tem uma ou outra antiga que foram descobertas a pouco tempo por mim. Lembrando que lá em baixo do post tem o nome do artista, álbum (os que eu sabia ou lembrava) e o nome da música, mas. Agora é só dar play e requebrar até o chão.

Playlist da Semana #22
Playlist da Semana #23
Playlist da Semana #24
Playlist da Semana #25
Playlist da Semana #26



2 de out. de 2014

IAMAMIWHOAMI lança duas novas músicas

Durante o tempo que o blog ficou parado o projeto audiovisual da sueca Jonna Lee, Iamamiwhoami, começou uma nova fase, a fase BLUE, que terá 10 canções (das quais 7 já foram lançadas) e o álbum sendo lançado dia 10 de novembro.

Hoje a cantora lançou dois novos vídeos-músicas: Thin e Chasing Kites. De acordo com a wikipedia, as próximas três canções serão lançadas dia 7 de novembro, incluindo Shadowshow, canção que já havia sido tocada ao vivo no In Concert.



1 de out. de 2014

Veja a abertura e o trailer da nova temporada de American Horror Story

A uma semana da estreia de American Horror Story: Freak Show a divulgação começa a ficar mais agitada. Hoje foi liberado o vídeo com os créditos de abertura e devo dizer: muito bizarro. A música tema recebeu uma nova mixagem, com um outro tema ao fundo, bem música da carrossel. Ficou legal, mas tiraram um pouco dos barulhos que o tema original possui, deixando mais suave o que diminuiu a tensão da abertura. 

O vídeo em si é bastante diferente das aberturas anteriores. Me lembrou o videoclip Insanity da banda Oingo Boingo e, na minha opinião, se ele tivesse sido feito todo em stop-motion e menos computação gráfica, teria ficado muito mais assustador.

O primeiro episódio, Monsters Among Us, ganhou um trailer e nele podemos conferir o trabalho de efeito especiais e visuais na composição das gêmeas siamesas interpretadas pela Sarah Paulson. O clima de circo está bastante presente e também a tensão que as criaturas criam na cidade. O palhaço assassino também dá as caras e parece medonho. 

Além disso o cocriador da série, Ryan Murphy, informou que o episódio de abertura terá 90 minutos de duração! Quase um episódio duplo. Outra informação é que haverá um cover de Lana Del Rey feito pela Jessica Lange, mas não se sabe se será no primeiro episódio da temporada.




A Saga Crepúsculo terá novos filmes

A tão criticada Saga Crepúsculo havia chegado ao final em 2012 com o filme Amanhecer Pt.2 e muita gente deu vivas. Li só o primeiro livro (e não achei ruim) e devo admitir que tenho certa admiração pelo primeiro filme e pela primeira parte da Amanhecer, acho a fotografia de ambos bastante interessante.

Agora a Lionsgate juntamente com a escritora Stephanie Meyer anunciaram que um concurso vai reviver a saga numa série de cinco curtas para o Facebook. The Storytellers - New Creative Voices of The Twilight Saga, será um concurso que vai escolher 5 diretoras para dirigir cada um dos curtas o júri para selecionar as diretoras será composto pelas atrizes,  Kristen Stewart, Kate Winslet, Julie Bowen , Octavia Spencer, a roteirista Jennifer Lee e Cathey  Schulman, a presidente da  Women in Film.

Acho interessante a proposta, a mulher ainda é bastante inferiorizada na indústria cinematográfica. Espero que esse concurso ajude a dar mais reconhecimento para as mulheres. A única coisa que não ficou muito claro ainda é se precisa ser alguém formado na faculdade de cinema ou se qualquer uma vai poder participar do concurso... de qualquer forma, espero que quem quer que ganhe seja visionário, ao estilo de Floria Sigismondi (uma das minhas diretoras favoritas).


Zumbilândia terá continuação

Lembra daquele filme de 2009, Zombieland? Aquele que tentou ser um novo Todo Mundo Quase Morto de 2004. Aquele que pra mim não assustava como filme de terror e não fazia rir como filme de comédia. Aquele filme que teve uma série de tv em 2013 - mas era tão ruim quanto o filme e acabou fracassando e não saindo do episódio piloto e fazendo com que o diretor xingasse muito no twitter.

Pois então, foi anunciado que a continuação vai acontecer. Dave Callaham (Godzilla) foi contratado para escrever o roteiro enquanto Ruben Fleischer volta pro cargo de diretor. A continuação estava nos planos do diretor a muito tempo, em 2011 ele disse que o que estava atrapalhando a produção do filme era a agenda do elenco - motivo pelo qual a série tinha atores diferente interpretando os personagens principais. Depois do fracasso que foi esse episódio piloto em 2013, achei que eles houvessem abandonado a ideia de uma continuação... infelizmente isso não aconteceu.

Apesar de Zombieland ter uma nota de 7,7 no IMDb (não sei como!), a sequencia demorou e a série pode ter sido um indício de que não é isso que o público está querendo. Nos últimos anos os zumbis se tornaram um pouco saturados: é The Walking Dead, Guerra Mundial Z, Resident Evil, Meu Namorado é um Zumbi, entre outros. 

Enfim, não há previsão de estreia nem informações se o elenco original volta para seus personagens. Sou só eu que não gostou de Zombieland?


30 de set. de 2014

Ouça a música tema de Jogos Vorazes - A Esperança Pt.1

A cantora Lorde liberou "Yellow Flicker Beat", a música tema do filme Jogos Vorazes - A Esperança Pt.1 (The Hunger Games: Mockingjay Part 1), que estreia dia 20 de novembro.

O longa será a maior estreia do cinema brasileiro com 1400 sala recebendo a película na data da estreia. O filme bate o recorde que antes era detido por  A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2, que estreou em 1300 salas.

A segunda parte de Jogos Vorazes - A Esperança estreia dia 20 de novembro de 2015

29 de set. de 2014

RESENHA: Nymphomaniac Vol. 1 e 2

Ninfomaníaca causou alvoroço logo que foi anunciado, primeiro por ser do polêmico diretor Lars von Trier e segundo porque era prometido cenas reais de nudez e sexo entre as estrelas. Bom, o que se esperar de um filme que se chama "Ninfomaníaca" senão muito sexo? A própria divulgação do filme vendeu essa ideia, colocando os atores nos posters fazendo caras e bocas em orgasmos, poses de duplo sentido. A imprensa também reforçou essa visão de que o filme seria uma espécie de pornô cult.

Mea vulva. Mea maxima vulva.

Mas o fato é que Nymphomaniac é o final da "trilogia da depressão" começada em Antichrist (2009) e seguido por Melancholia (2011), e como tal ele é muito "pesado" no sentido de mostrar o lado mais obscuro do ser humano. Apesar de conter nudez e cenas de sexo, o filme é menos pornográfico do que eu esperava. Sim, o sexo está lá (mas com próteses de borracha ou com dublês de corpo), existe muita safadeza sim, só que tudo isso é justificado com uma história mais profunda que faz esse primeiro plano ficar bem mais suave - ou então mais compreensivo da parte do espectador. O sexo não é usado como algo pornográfico, mas como uma coisa natural do ser humano.

A história começa quando Seligman (Stellan Skarsgård) encontra Joe (Charlotte Gainsbourg) desacordada em um beco, toda surrada. Ele a leva pra casa para cuidar dos ferimentos e então a moça decide contar-lhe sua história. Seligmané um homem muito culto, sem religião e sem muito interesse no sexo e acaba sendo um ouvinte imparcial da história de Joe, julgando as ações da mulher sem preconceitos ou hipocrisias. 

Ninfomaníaca me pareceu o filme mais leve da trilogia da depressão. Ele é uma crítica social muito mais forte que os filmes anteriores e menos introspectivo e o ponto alto dele é abordar abertamente a sexualidade feminina, um tabu para a sociedade machista em que vivemos. Joe é uma ninfomaníaca autodiagnosticada e assumida e briga pelo direito de ser assim, enquanto a sociedade aponta dedos pra ela em julgamento.

É interessante as reflexões que a história nos leva a fazer. Em determinado ponto Joe dá um discurso sobre pedofilia que me fez repensar muita coisa. De todos os pedófilos, apenas 5% chega, de fato, a molestar uma criança. Os outros 95% passam uma vida inteira com o sentimento de culpa imposto pela sociedade por terem um desejo por algo "errado" e que eles não conseguem ter controle sobre.

Na história de primeiro plano ainda temos os dramas da vida de Joe: problemas de família, de relacionamento, maternidade, trabalhos problemáticos. Ou seja: coisas da vida de uma pessoa comum. 

O longa no começo parecia que seria  extremamente parado e arrastado e que seria agonizante aguentar as 4 horas de duração (dividido em dois filmes), mas assim que Joe começa a contar sua história por capítulos o filme ganha um ritmo bom e nem percebi o tempo passando (mas é claro que isso depende de quem está assistindo, acredito que outras pessoas devem ter achado um tédio interminável). A trilha sonora chama a atenção e vária em movimentos da música clássica, e alguns rocks mais pesados. Não tenho muito o que dizer sobre as atuações, exceto que são ótimas, com destaque para as estreantes Stacy Martin (que interpreta a Joe nova) e Mia Goth (que interpreta a P). Uma Thurman faz uma participação pequena, mas marca presença e é responsável por um dos pontos altos do filme.



26 de set. de 2014

Resenha: Assassination Classroom

Ultimamente comecei a ler HQs. Ano passado comecei a ler the Walking Dead e adorado e, no fundo, sempre tive vontade de conhecer um pouco mais sobre os super-heróis da Marvel e DC mas como são mais de 50 anos de gibis, nunca sabia como ou por onde começar. Felizmente a Savati começou a lançar a coleção oficial de Graphic Novels da Marvel e vi nisso uma oportunidade e entrar nesse universo. Está sendo bastante interessante e decidi que era hora de explorar um pouco mais esse universo e fui dar uma olhada em mangás.

Me deparei com o mesmo problema das HQs: não sabia por onde começar e o mundo do mangá é ainda mais complicado no Brasil porque geralmente os volumes antigos desaparecem das bancas ou qualquer outra loja, então se torna quase impossível adquirir todos os volumes de uma história depois que ela já tem um certo tempo de publicação.

Certo dia eu fui até a banca que sempre vou pra comprar as HQs e outras coleções e a Valéria (a dona da banca), comentou sobre esse mangá que estava começando a ser publicado. Acabei comprando e, para minha surpresa, adorei.



O mangá em questão se chama Assassination Classroom (Ansatsu Kyoushitsu, no original). O mangá é escrito e ilustrado por Yuusei Matsui e narra a história da Turma E da escola Kunugigaoka. A turma E é a turma dos "fracassados e desajustados", é para onde os alunos com menor notas ou mau comportamento são mandados. A escola usa essa turma como incentivo para os alunos estudarem mais. A turma E é totalmente negligenciada, é a única turma que ainda estuda no prédio antigo da escola, isolado e caindo aos pedaços. 

Até ai tudo bem, você deve se perguntar o que essa história tem de tão interessante? Te repondo: ela tem o Koro Sensei. Ele é uma criatura que parece um smile com um corpo de polvo que consegue se movimentar na velocidade de mach 20 e explodiu a lua e agora está na Terra dizendo que também vai explodi-la dentro de um ano. 

Os governos mundiais, para evitar pânico, manteve a informação em sigilo e fez um acordo com a criatura: ele dará aula para a turma E e irá treiná-los para que consigam matá-lo.  Koro-Sensei é imune a maioria das armas, mas é extremamente suscetível a um tipo de plástico comum em munição de armas tipo de paintball. Enquanto ensino técnicas de assassinato, ele também ministra as demais matérias para turma.

O mangá é bastante engraçado, tem muitas referências à cultura pop e o humor nonsense é muito bom. Algo interessante no mangá é que Koro-sensei não está interessado só em ensinar os alunos a matá-lo, mas ele se esforça para ensinar as outras matérias e mostrar aos alunos que eles são capazes e não são os fracassados que a escola diz que eles são. Conforme o mangá avança o respeito dos alunos pelo professor vai aumentado bem como a curiosidade pra saber como essa relação vai terminar: os alunos vão conseguir matá-lo? ele vai desistir de destruir a Terra? E o que é Koro-sensei? No primeiro volume ele diz que não é alienígena, sua origem é terráquea. Ele é uma experiência que deu errado? Um experimento militar? Eu andei lendo algumas coisas sobre a história e acabei descobrindo algumas coisas...


No Brasil o mangá está sendo publicado pela Panini e está em seu segundo volume, sendo publicado bimestralmente. No Japão a história já tem 10 volumes publicados com o décimo primeiro à caminho. Um anime também está sendo produzido. Pra mim Assassination Classroom foi uma ótima introdução ao mundo dos mangás, certamente vou buscar outros títulos.

25 de set. de 2014

American Horror Story - Freak Show tem poster e teaser!

O teaser de American Horror Story: Freak Show chamado "Angel" era falso, mas serviu pra começar os burburinhos sobre a nova temporada da série antológica enquanto os teasers oficiais não eram lançados. Faltando pouco mais de um mês para o retorno do programa, os teasers oficiais começam a pipocar na rede diariamente.

Depois de passar por uma casa mal-assombrada, um manicômio e uma mansão cheia de bruxas, a nova temporada que estreia dia 15 de outubro se passará em um circo, mais precisamente um show de aberrações. Na trama, a personagem de Jéssica Lange é um alemã que dirige um dos últimos Freak Shows dos EUA, em Jupiter, na Flórida da década de 50.
Já estão confirmados para retornar Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Bassett, Frances Conroy, Emma Roberts, Wes Bentley, Denis O'Hare, Gabourey Sidibe e Jamie Brewer. Além disso Michael Chiklis e Wes Bentley são novos rostos confirmados para a temporada.



Está página será atualizada a cada novo teaser que for lançado, fique que olho!

24 de set. de 2014

CRÍTICA: Mitternacht - The Dark Night of the Soul

Começou o outono no hemisfério norte, e com ele veio o novo álbum do Sopor Aeternus and the Ensemble of Shadows, Mitternacht - The Dark Night of the Soul. O novo álbum  sucede Poetica: All Beaty Sleeps, de 2013, que conta com regravações de canções de álbuns anteriores, todas músicalizações de poemas de Edgar Allan Poe.


 Anna Varney Cantodea disse que Mitternacht é uma continuação de Poetica. Sonoramente, os dois álbuns possuem semelhanças e mantém a sonoridade que a banda sempre teve: abusa dos sinos, uma percussão étnica, mbira, instrumentos de corda (em especial o cello), trompetes e  e algo que creio ser um theremin.

O que deixa Mitternacht singular é sua mixagem. Varney disse que o processo de criação deste álbum foi diferente dos demais onde os álbuns foram feitos todos de uma só vez com a composição, gravação e mixagem sendo feitas tudo de uma vez, em uma espécie de ritual catártico. Para Mitternacht, após a composição, houve problemas no estúdio causando o adiamento da gravação e mixagem do álbum. Esse hiato causou um maior amadurecimento das canções e isso é notado principalmente na mixagem, os instrumentos estão interagindo de forma mais harmoniosa, mais orgânicos. É um detalhe sutil, mas que faz a diferença.

Em Poetica havia músicas com até 14 minutos, longos momentos instrumentais. Um álbum bem lento e longo. A propósito, Sopor sempre foi assim, fugindo um pouco desse esquema ali em La Chambre d'Echo, de 2003, até o EP A Triptychon of Ghosts (Part One) - A Strange Thing to Say, de 2010. Em A Triptychon of Ghosts (Part Two) - Have You Seen This Ghost?, de 2011, ainda havia algumas canções mais "nervosas", mas já caia novamente numa melancolia lenta e arrastada que permaneceu nos álbuns seguintes (A Triptychon of Ghosts (Part Three) - Children of the Corn, de 2011, Poetica - All Beauty Sleeps, de 2013, e agora em Mitternacht). Acabei sentindo falta de uma canção mais energética em Mitternacht, especialmente depois de um álbum tão parado como foi o anterior.

No quesito letras não houve nenhuma novidade, Anna Varney-Cantodea continuou falando nos temas de voyerismo, amor não correspondido e frustração com o próprio corpo. Em Beautiful, ela fala sobre uma contemplação velada de um corpo masculino ao estilo de In der Palastra, em que ela observa escondida um homem tomando banho. Em You Cannot Make Him Love You, ela volta a se martirizar por um amor platônico que não se realizará devido a sua anatomia, a letra contém versos como "você não pode fazê-lo te amar, mesmo se você tentar. O motivo do seu fracasso está bem entre suas pernas". Pra quem não sabe, a Anna Varney-Cantodea é, na verdade, um homem. Em uma das poucas entrevistas que ela já concedeu, quando questionada porque não faz a cirurgia de mudança de sexo, ela respondeu que não poderia por motivos espirituais. Neste quesito de letras, o Sopor Aeternus também está se tornando repetitivo, sinto falta daquele humor que a Anna apresenta de vez em quando e nos presenteia com músicas falando sobre suas hemorroidas ou sua comilança quando está entediada.

De acordo com a Anna, Mitternacht possui um "final aberto", talvez indicando que o próximo álbum será uma continuação (talvez fechando uma nova trilogia iniciada com Poetica?). No geral, Mitternach é um álbum bom, bem ao estilo do Sopor Aeternus. Mas que faltou uma canção mais agitada, faltou.

22 de set. de 2014

CRÍTICA: The Leftovers

The Leftovers é uma série americana de drama transmitida pela HBO, criada por Damon Lindelof e Tom Perrotta e baseada no livro de mesmo nome escrito por Perrotta.

 
A história se desenrola em torno da família Garvey, três anos depois de 2% da população mundial (cerca de 140 milhões de pessoas) desaparecer do nada, sem explicação alguma. Muitas pessoas chegam a acreditar que foi o arrebatamento cristão que aconteceu.

Se foi o arrebatamento cristão que aconteceu ou não, o foco da série não está em explicar o que foi que aconteceu, mas como as pessoas reagem após o ocorrido: como você seguiria sua vida se sua família desaparecesse de uma hora pra outra? Existe, de fato, um forte apelo religioso na história. A própria abertura parece ser inspirada nas pinturas da capela Sistina e as poucas vezes que alguém discute o motivo do sumiço das pessoas, quase sempre é falando do arrebatamento. Eu esperava que isso fosse mais explorado - o que não aconteceu durante a primeira temporada. Alguém fala sobre o governo estar por detrás dos eventos, mas sempre muito vago. Nada de grandes teorias conspiratórias como abduções alienígenas, por exemplo. Mas como disse antes, a série está mais interessada no resultado do evento e não no evento em sí.



O personagem principal é Kevin Garvey (Justin Theroux), um chefe de polícia que tenta manter a ordem na pequena cidade de Mapleton, que é conturbada por um misterioso culto que tem como objetivo certificar que as pessoas não se esqueçam do que aconteceu. Após o desaparecimento das pessoas a esposa de Kevin,  Laurie Garvey (Amy Brenneman) abandona a família e se junta ao culto, fato que causa o desmembramento do resto da família, com o filho mais velho, Tommy Garvey (Chris Zylka) se tornando capanga de um "guru" que clama ter poderes místicos e a filha mais nova, Jill Garvey (Margaret Qualley) se isolando no estilo adolescente rebelde.

Aparentemente a família Garvey não perdeu ninguém no arrebatamento, mas a família sofreu bastante com o evento. No decorrer da primeira temporada vamos descobrindo que a relação entre essa família já era conturbada antes mesmo do arrebatamento. Outra personagem importante é  Nora Durst (Carrie Coon), uma mulher que perdeu seu marido e os dois filhos no "Sudden Departure", e luta todo dia com a ausência da família.

A série possui alguns elementos sobrenaturais, como o estranho guru  Wayne Gilchrest (Paterson Joseph), que clama ter poderes, como se fosse um Messias, mas nunca fica claro se seus poderes são realmente reais ou se ele é um grande charlatão. O pai de Kevin também é um mistério, antigo chefe da polícia ele agora está internato em um sanatório, embora sua "loucura" parece ser algo a mais e Kevin começa a compartilhar dos mesmos sintomas que o pai.

Só posso dizer que me apaixonei pela série. É um drama envolvente, seja pelo mistério dos acontecimentos seja pelo estudo de comportamento dos personagens, é interessante ver as diferentes reações das pessoas tentando lidar com alguém que se foi e a  gente acaba se imaginando naquela situação e se indagando como seria sua reação. Logo de cara a série me pegou de jeito porque recentemente alguém "desapareceu" da minha vida e acabei de vendo nesses personagens, mas acho que todo mundo passou ou vai passar por uma situação assim na vida: a morte é a mais misteriosa dos "desaparecimentos".

 

A cereja no topo do bolo é a trilha sonora composta por Max Richter. A música se encaixa perfeitamente nas cenas, é suave, sensível e tocante. O tema é de uma emoção tão inocente.

A primeira temporada possui 10 episódios e a HBO já renovou a série para uma segunda temporada.

21 de set. de 2014

Playlist da Semana #26

Novamente, depois de muito tempo (mais de um ano!), volto a postar uma playlist da semana. Acredite ou não, teve gente me cobrando atualizações no blog e - principalmente - esse "quadro" em especial. Como estou numa vibe de produtividade, de deixar de procrastinar, etc, etc, achei que era hora de voltar aqui e compartilhar algumas músicas. Essa playlist foi feita ao longo desses meses em que não apareci por aqui. Sempre que aparecia uma música que eu gostava eu salvava ela nos meus favoritos do youtube então ela é meio Frankenstein, com coisas que não combinam muito. Mas é o que tem pra hoje. Dá play ai (lá em baixo tem o nome do artista, música e álbum).

Playlist da Semana #21
Playlist da Semana #22
Playlist da Semana #23
Playlist da Semana #24
Playlist da Semana #25




13 de jul. de 2014

American Horror Story: freak show ganha primeiro teaser!

ATUALIZADO: Infelizmente o teaser é fake. Foi criado por um diretor fã da série que queria fazer alguma coisa para poder divulgar seu trabalho. O moço merece aplausos de pé porque ficou realmente bom, viu...

A quarta temporada da série antológica American Horror Story ganhou seu primeiro teaser. Depois de passar por uma casa mal-assombrada, um manicômio e uma mansão cheia de bruxas, a nova temporada que estreia dia 15 de outubro se passará em um circo, mais precisamente um show de aberrações. Na trama, a personagem de Jéssica Lange é um alemã que dirige um dos últimos Freak Shows dos EUA, em Jupiter, na Flórida da década de 50.

Já estão confirmados para retornar Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Bassett, Frances Conroy, Emma Roberts, Wes Bentley, Denis O'Hare, Gabourey Sidibe e Jamie Brewer. Além disso Michael Chiklis e Wes Bentley são novos rostos confirmados para a temporada.

Assista ao teaser Fallen Angel abaixo:


22 de jun. de 2014

8tracks - um ótimo site para descobrir novas músicas

Sempre costumo postar playlists musicais aqui no blog. Acho uma ótima maneira de descobrir artistas novos, mas as vezes tenho dificuldade em escolher as músicas, principalmente quando estou triste, acabe que a playlist fica melancólica, só com músicas depressivas como reflexo de meu estado emocional. Porque o que eu ouço depende de meu estado de espírito: se estou alegre, costumo ouvir músicas mais "pra cima", mas quando não estou bem sinto vontade de ouvir só coisas pra me levar pro fundo do poço.

Essa semana acabei descobrindo o site e o aplicativo para smartphone 8tracks. É um aplicativo/site em que você seleciona algumas tags e então recebe uma lista com playlists contendo músicas naquele estilo que escolheu. Por exemplo, você vai ir pra academia e pra ter uma playlist que te deixe animado pode usar as tags "workout + happy" e o site te recomendara várias playlists com músicas que vão ser perfeitas para sua atividade.


O site é 8tracks.com e o aplicativo pode ser baixado gratuitamente.