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30 de set. de 2014

Ouça a música tema de Jogos Vorazes - A Esperança Pt.1

A cantora Lorde liberou "Yellow Flicker Beat", a música tema do filme Jogos Vorazes - A Esperança Pt.1 (The Hunger Games: Mockingjay Part 1), que estreia dia 20 de novembro.

O longa será a maior estreia do cinema brasileiro com 1400 sala recebendo a película na data da estreia. O filme bate o recorde que antes era detido por  A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2, que estreou em 1300 salas.

A segunda parte de Jogos Vorazes - A Esperança estreia dia 20 de novembro de 2015

29 de set. de 2014

RESENHA: Nymphomaniac Vol. 1 e 2

Ninfomaníaca causou alvoroço logo que foi anunciado, primeiro por ser do polêmico diretor Lars von Trier e segundo porque era prometido cenas reais de nudez e sexo entre as estrelas. Bom, o que se esperar de um filme que se chama "Ninfomaníaca" senão muito sexo? A própria divulgação do filme vendeu essa ideia, colocando os atores nos posters fazendo caras e bocas em orgasmos, poses de duplo sentido. A imprensa também reforçou essa visão de que o filme seria uma espécie de pornô cult.

Mea vulva. Mea maxima vulva.

Mas o fato é que Nymphomaniac é o final da "trilogia da depressão" começada em Antichrist (2009) e seguido por Melancholia (2011), e como tal ele é muito "pesado" no sentido de mostrar o lado mais obscuro do ser humano. Apesar de conter nudez e cenas de sexo, o filme é menos pornográfico do que eu esperava. Sim, o sexo está lá (mas com próteses de borracha ou com dublês de corpo), existe muita safadeza sim, só que tudo isso é justificado com uma história mais profunda que faz esse primeiro plano ficar bem mais suave - ou então mais compreensivo da parte do espectador. O sexo não é usado como algo pornográfico, mas como uma coisa natural do ser humano.

A história começa quando Seligman (Stellan Skarsgård) encontra Joe (Charlotte Gainsbourg) desacordada em um beco, toda surrada. Ele a leva pra casa para cuidar dos ferimentos e então a moça decide contar-lhe sua história. Seligmané um homem muito culto, sem religião e sem muito interesse no sexo e acaba sendo um ouvinte imparcial da história de Joe, julgando as ações da mulher sem preconceitos ou hipocrisias. 

Ninfomaníaca me pareceu o filme mais leve da trilogia da depressão. Ele é uma crítica social muito mais forte que os filmes anteriores e menos introspectivo e o ponto alto dele é abordar abertamente a sexualidade feminina, um tabu para a sociedade machista em que vivemos. Joe é uma ninfomaníaca autodiagnosticada e assumida e briga pelo direito de ser assim, enquanto a sociedade aponta dedos pra ela em julgamento.

É interessante as reflexões que a história nos leva a fazer. Em determinado ponto Joe dá um discurso sobre pedofilia que me fez repensar muita coisa. De todos os pedófilos, apenas 5% chega, de fato, a molestar uma criança. Os outros 95% passam uma vida inteira com o sentimento de culpa imposto pela sociedade por terem um desejo por algo "errado" e que eles não conseguem ter controle sobre.

Na história de primeiro plano ainda temos os dramas da vida de Joe: problemas de família, de relacionamento, maternidade, trabalhos problemáticos. Ou seja: coisas da vida de uma pessoa comum. 

O longa no começo parecia que seria  extremamente parado e arrastado e que seria agonizante aguentar as 4 horas de duração (dividido em dois filmes), mas assim que Joe começa a contar sua história por capítulos o filme ganha um ritmo bom e nem percebi o tempo passando (mas é claro que isso depende de quem está assistindo, acredito que outras pessoas devem ter achado um tédio interminável). A trilha sonora chama a atenção e vária em movimentos da música clássica, e alguns rocks mais pesados. Não tenho muito o que dizer sobre as atuações, exceto que são ótimas, com destaque para as estreantes Stacy Martin (que interpreta a Joe nova) e Mia Goth (que interpreta a P). Uma Thurman faz uma participação pequena, mas marca presença e é responsável por um dos pontos altos do filme.



26 de set. de 2014

Resenha: Assassination Classroom

Ultimamente comecei a ler HQs. Ano passado comecei a ler the Walking Dead e adorado e, no fundo, sempre tive vontade de conhecer um pouco mais sobre os super-heróis da Marvel e DC mas como são mais de 50 anos de gibis, nunca sabia como ou por onde começar. Felizmente a Savati começou a lançar a coleção oficial de Graphic Novels da Marvel e vi nisso uma oportunidade e entrar nesse universo. Está sendo bastante interessante e decidi que era hora de explorar um pouco mais esse universo e fui dar uma olhada em mangás.

Me deparei com o mesmo problema das HQs: não sabia por onde começar e o mundo do mangá é ainda mais complicado no Brasil porque geralmente os volumes antigos desaparecem das bancas ou qualquer outra loja, então se torna quase impossível adquirir todos os volumes de uma história depois que ela já tem um certo tempo de publicação.

Certo dia eu fui até a banca que sempre vou pra comprar as HQs e outras coleções e a Valéria (a dona da banca), comentou sobre esse mangá que estava começando a ser publicado. Acabei comprando e, para minha surpresa, adorei.



O mangá em questão se chama Assassination Classroom (Ansatsu Kyoushitsu, no original). O mangá é escrito e ilustrado por Yuusei Matsui e narra a história da Turma E da escola Kunugigaoka. A turma E é a turma dos "fracassados e desajustados", é para onde os alunos com menor notas ou mau comportamento são mandados. A escola usa essa turma como incentivo para os alunos estudarem mais. A turma E é totalmente negligenciada, é a única turma que ainda estuda no prédio antigo da escola, isolado e caindo aos pedaços. 

Até ai tudo bem, você deve se perguntar o que essa história tem de tão interessante? Te repondo: ela tem o Koro Sensei. Ele é uma criatura que parece um smile com um corpo de polvo que consegue se movimentar na velocidade de mach 20 e explodiu a lua e agora está na Terra dizendo que também vai explodi-la dentro de um ano. 

Os governos mundiais, para evitar pânico, manteve a informação em sigilo e fez um acordo com a criatura: ele dará aula para a turma E e irá treiná-los para que consigam matá-lo.  Koro-Sensei é imune a maioria das armas, mas é extremamente suscetível a um tipo de plástico comum em munição de armas tipo de paintball. Enquanto ensino técnicas de assassinato, ele também ministra as demais matérias para turma.

O mangá é bastante engraçado, tem muitas referências à cultura pop e o humor nonsense é muito bom. Algo interessante no mangá é que Koro-sensei não está interessado só em ensinar os alunos a matá-lo, mas ele se esforça para ensinar as outras matérias e mostrar aos alunos que eles são capazes e não são os fracassados que a escola diz que eles são. Conforme o mangá avança o respeito dos alunos pelo professor vai aumentado bem como a curiosidade pra saber como essa relação vai terminar: os alunos vão conseguir matá-lo? ele vai desistir de destruir a Terra? E o que é Koro-sensei? No primeiro volume ele diz que não é alienígena, sua origem é terráquea. Ele é uma experiência que deu errado? Um experimento militar? Eu andei lendo algumas coisas sobre a história e acabei descobrindo algumas coisas...


No Brasil o mangá está sendo publicado pela Panini e está em seu segundo volume, sendo publicado bimestralmente. No Japão a história já tem 10 volumes publicados com o décimo primeiro à caminho. Um anime também está sendo produzido. Pra mim Assassination Classroom foi uma ótima introdução ao mundo dos mangás, certamente vou buscar outros títulos.

25 de set. de 2014

American Horror Story - Freak Show tem poster e teaser!

O teaser de American Horror Story: Freak Show chamado "Angel" era falso, mas serviu pra começar os burburinhos sobre a nova temporada da série antológica enquanto os teasers oficiais não eram lançados. Faltando pouco mais de um mês para o retorno do programa, os teasers oficiais começam a pipocar na rede diariamente.

Depois de passar por uma casa mal-assombrada, um manicômio e uma mansão cheia de bruxas, a nova temporada que estreia dia 15 de outubro se passará em um circo, mais precisamente um show de aberrações. Na trama, a personagem de Jéssica Lange é um alemã que dirige um dos últimos Freak Shows dos EUA, em Jupiter, na Flórida da década de 50.
Já estão confirmados para retornar Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Kathy Bates, Angela Bassett, Frances Conroy, Emma Roberts, Wes Bentley, Denis O'Hare, Gabourey Sidibe e Jamie Brewer. Além disso Michael Chiklis e Wes Bentley são novos rostos confirmados para a temporada.



Está página será atualizada a cada novo teaser que for lançado, fique que olho!

24 de set. de 2014

CRÍTICA: Mitternacht - The Dark Night of the Soul

Começou o outono no hemisfério norte, e com ele veio o novo álbum do Sopor Aeternus and the Ensemble of Shadows, Mitternacht - The Dark Night of the Soul. O novo álbum  sucede Poetica: All Beaty Sleeps, de 2013, que conta com regravações de canções de álbuns anteriores, todas músicalizações de poemas de Edgar Allan Poe.


 Anna Varney Cantodea disse que Mitternacht é uma continuação de Poetica. Sonoramente, os dois álbuns possuem semelhanças e mantém a sonoridade que a banda sempre teve: abusa dos sinos, uma percussão étnica, mbira, instrumentos de corda (em especial o cello), trompetes e  e algo que creio ser um theremin.

O que deixa Mitternacht singular é sua mixagem. Varney disse que o processo de criação deste álbum foi diferente dos demais onde os álbuns foram feitos todos de uma só vez com a composição, gravação e mixagem sendo feitas tudo de uma vez, em uma espécie de ritual catártico. Para Mitternacht, após a composição, houve problemas no estúdio causando o adiamento da gravação e mixagem do álbum. Esse hiato causou um maior amadurecimento das canções e isso é notado principalmente na mixagem, os instrumentos estão interagindo de forma mais harmoniosa, mais orgânicos. É um detalhe sutil, mas que faz a diferença.

Em Poetica havia músicas com até 14 minutos, longos momentos instrumentais. Um álbum bem lento e longo. A propósito, Sopor sempre foi assim, fugindo um pouco desse esquema ali em La Chambre d'Echo, de 2003, até o EP A Triptychon of Ghosts (Part One) - A Strange Thing to Say, de 2010. Em A Triptychon of Ghosts (Part Two) - Have You Seen This Ghost?, de 2011, ainda havia algumas canções mais "nervosas", mas já caia novamente numa melancolia lenta e arrastada que permaneceu nos álbuns seguintes (A Triptychon of Ghosts (Part Three) - Children of the Corn, de 2011, Poetica - All Beauty Sleeps, de 2013, e agora em Mitternacht). Acabei sentindo falta de uma canção mais energética em Mitternacht, especialmente depois de um álbum tão parado como foi o anterior.

No quesito letras não houve nenhuma novidade, Anna Varney-Cantodea continuou falando nos temas de voyerismo, amor não correspondido e frustração com o próprio corpo. Em Beautiful, ela fala sobre uma contemplação velada de um corpo masculino ao estilo de In der Palastra, em que ela observa escondida um homem tomando banho. Em You Cannot Make Him Love You, ela volta a se martirizar por um amor platônico que não se realizará devido a sua anatomia, a letra contém versos como "você não pode fazê-lo te amar, mesmo se você tentar. O motivo do seu fracasso está bem entre suas pernas". Pra quem não sabe, a Anna Varney-Cantodea é, na verdade, um homem. Em uma das poucas entrevistas que ela já concedeu, quando questionada porque não faz a cirurgia de mudança de sexo, ela respondeu que não poderia por motivos espirituais. Neste quesito de letras, o Sopor Aeternus também está se tornando repetitivo, sinto falta daquele humor que a Anna apresenta de vez em quando e nos presenteia com músicas falando sobre suas hemorroidas ou sua comilança quando está entediada.

De acordo com a Anna, Mitternacht possui um "final aberto", talvez indicando que o próximo álbum será uma continuação (talvez fechando uma nova trilogia iniciada com Poetica?). No geral, Mitternach é um álbum bom, bem ao estilo do Sopor Aeternus. Mas que faltou uma canção mais agitada, faltou.

22 de set. de 2014

CRÍTICA: The Leftovers

The Leftovers é uma série americana de drama transmitida pela HBO, criada por Damon Lindelof e Tom Perrotta e baseada no livro de mesmo nome escrito por Perrotta.

 
A história se desenrola em torno da família Garvey, três anos depois de 2% da população mundial (cerca de 140 milhões de pessoas) desaparecer do nada, sem explicação alguma. Muitas pessoas chegam a acreditar que foi o arrebatamento cristão que aconteceu.

Se foi o arrebatamento cristão que aconteceu ou não, o foco da série não está em explicar o que foi que aconteceu, mas como as pessoas reagem após o ocorrido: como você seguiria sua vida se sua família desaparecesse de uma hora pra outra? Existe, de fato, um forte apelo religioso na história. A própria abertura parece ser inspirada nas pinturas da capela Sistina e as poucas vezes que alguém discute o motivo do sumiço das pessoas, quase sempre é falando do arrebatamento. Eu esperava que isso fosse mais explorado - o que não aconteceu durante a primeira temporada. Alguém fala sobre o governo estar por detrás dos eventos, mas sempre muito vago. Nada de grandes teorias conspiratórias como abduções alienígenas, por exemplo. Mas como disse antes, a série está mais interessada no resultado do evento e não no evento em sí.



O personagem principal é Kevin Garvey (Justin Theroux), um chefe de polícia que tenta manter a ordem na pequena cidade de Mapleton, que é conturbada por um misterioso culto que tem como objetivo certificar que as pessoas não se esqueçam do que aconteceu. Após o desaparecimento das pessoas a esposa de Kevin,  Laurie Garvey (Amy Brenneman) abandona a família e se junta ao culto, fato que causa o desmembramento do resto da família, com o filho mais velho, Tommy Garvey (Chris Zylka) se tornando capanga de um "guru" que clama ter poderes místicos e a filha mais nova, Jill Garvey (Margaret Qualley) se isolando no estilo adolescente rebelde.

Aparentemente a família Garvey não perdeu ninguém no arrebatamento, mas a família sofreu bastante com o evento. No decorrer da primeira temporada vamos descobrindo que a relação entre essa família já era conturbada antes mesmo do arrebatamento. Outra personagem importante é  Nora Durst (Carrie Coon), uma mulher que perdeu seu marido e os dois filhos no "Sudden Departure", e luta todo dia com a ausência da família.

A série possui alguns elementos sobrenaturais, como o estranho guru  Wayne Gilchrest (Paterson Joseph), que clama ter poderes, como se fosse um Messias, mas nunca fica claro se seus poderes são realmente reais ou se ele é um grande charlatão. O pai de Kevin também é um mistério, antigo chefe da polícia ele agora está internato em um sanatório, embora sua "loucura" parece ser algo a mais e Kevin começa a compartilhar dos mesmos sintomas que o pai.

Só posso dizer que me apaixonei pela série. É um drama envolvente, seja pelo mistério dos acontecimentos seja pelo estudo de comportamento dos personagens, é interessante ver as diferentes reações das pessoas tentando lidar com alguém que se foi e a  gente acaba se imaginando naquela situação e se indagando como seria sua reação. Logo de cara a série me pegou de jeito porque recentemente alguém "desapareceu" da minha vida e acabei de vendo nesses personagens, mas acho que todo mundo passou ou vai passar por uma situação assim na vida: a morte é a mais misteriosa dos "desaparecimentos".

 

A cereja no topo do bolo é a trilha sonora composta por Max Richter. A música se encaixa perfeitamente nas cenas, é suave, sensível e tocante. O tema é de uma emoção tão inocente.

A primeira temporada possui 10 episódios e a HBO já renovou a série para uma segunda temporada.

21 de set. de 2014

Playlist da Semana #26

Novamente, depois de muito tempo (mais de um ano!), volto a postar uma playlist da semana. Acredite ou não, teve gente me cobrando atualizações no blog e - principalmente - esse "quadro" em especial. Como estou numa vibe de produtividade, de deixar de procrastinar, etc, etc, achei que era hora de voltar aqui e compartilhar algumas músicas. Essa playlist foi feita ao longo desses meses em que não apareci por aqui. Sempre que aparecia uma música que eu gostava eu salvava ela nos meus favoritos do youtube então ela é meio Frankenstein, com coisas que não combinam muito. Mas é o que tem pra hoje. Dá play ai (lá em baixo tem o nome do artista, música e álbum).

Playlist da Semana #21
Playlist da Semana #22
Playlist da Semana #23
Playlist da Semana #24
Playlist da Semana #25